sexta-feira, 11 de maio de 2012

Educar numa cultura de paz requer refletir sobre a relação professor-aluno

Lendo o artigo "Cultura de paz e não violência: Escola como transformadora do ser humano" de Alex Souto Arruda (2008), me coloquei a pensar que uma educação pautada no respeito ao outro passa necesseriamente por repensar a relação-professor aluno. Sobre este aspecto Arruda comenta  

"Princípio básico para uma cultura de paz é buscarmos itens básicos e fundamentais para que todos os que são responsáveis pela educação possa pensar em uma escola onde uma cultura da paz possa ser estabelecida em uma relação de medidas em que o amor, a humildade, o gosto pela vida e o trabalho e, consequentemente, abertura ao novo, sejam qualidades que educadores ponham em prática diárias com os alunos, sejam eles quem for, respeitando o ponto de vista de cada um, mas, plantando uma semente de paz nos corações dos homens que eles se comprometeram a educar"


O exercício de repensar a própria prática, ou ação-reflexão-ação, é extramente necessário quando se pretende transformar os hábitos de violência existentes nas escolas, cabendo ao professor estar atento as relações que são estabelecidas cotidianamente em seu interior, no intuito de conseguir intervir sobre elas. Sobre esta necessidade de reflexão, Arruda faz um importante alerta 

"Ao falarmos de cultura da paz, não se trata, necessariamente, de abraçar uma proposta salvadora dentre as muitas existentes, mas sim, estabelecer um caminho onde cada professor possa, à partir de sua reflexão pessoal sobre valores e conduta, inserir estes aspectos de forma verdadeira em sala de aula, desde que refletido com seus pares, como: equipe pedagógica, professores, pais, alunos, etc." 


Esta reflexão é fundamental quando se pensa em estabelecer uma cultura de paz na escolas. Neste sentido, o autor aponta alguns (possíveis) caminhos que podem nos auxiliar a melhorar as relações que estão sendo instituidas nas escolas onde atuamos.




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